segunda-feira, agosto 24, 2009

Alerj realiza amanhã audiência para avaliar um ano de concessão da BR-101

O release da Ascom da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro anuncia com algum propósito: "A Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Rio que avalia o processo de concessão da BR-101 vai realizar, nesta terça-feira (25/08), às 14h, no Auditório Senador Nelson Carneiro, no prédio anexo ao Palácio Tiradentes, uma audiência pública para avaliar o primeiro ano da privatização da rodovia. A expectativa do colegiado é de apresentação de novidades por parte da concessionária, tais como a antecipação da duplicação do trecho Macaé-Campos e a ampliação da isenção de pedágio aos moradores. Um estudo apresentado ao presidente da comissão, deputado Glauco Lopes (PSDB), pela Autopista Fluminense (empresa responsável pela concessão) mostrou que o município de Campos, no Norte do estado, foi o que mais arrecadou com o Imposto Sobre Serviços (ISS) desde o início da cobrança de pedágio na cidade: até junho de 2009, o montante ultrapassou R$ 1 milhão". "O imposto é repassado a todos os municípios localizados ao longo da rodovia. A verba pode ser revertida, por exemplo, em ações que melhorem a qualidade de vida da população", argumentou Lopes. A concessão para administrar e conservar os 320 quilômetros da Rodovia BR-101 no trecho que atravessa o Estado do Rio de Janeiro da divisa com o Espírito Santo até a Ponte Rio-Niterói por 25 anos foi obtida em leilão realizado em 9 de outubro de 2007. O contrato, assinado em 14 de fevereiro de 2008, prevê investimentos de R$ 2,3 bilhões".

Um comentário:

Anônimo disse...

E o contorno de Campos?

Segundo um funcionário da Auto Pista Fluminense, já está decidido à mudança do projeto. O Contorno será feito pela estrada dos Ceramistas, passando pela RJ 216, pelos bairros da Penha e do Jóquei, até o entroncamento da Avenida Alberto Lamego com a BR 356, onde será construída uma ponte sobre o Rio Paraíba, fazendo a ligação com uma estrada estadual do outro lado do rio.

Essa opção foi escolhida pela concessionária por ser a mais econômica para ela. Porém, sem se preocupar com o fato que essa alternativa atravessa uma área urbana densamente povoada.

Será que essa solução é a melhor para o município e para a população, principalmente da região que será cortada por essa rodovia?
Em uma analise superficial, essa proposta somente transfere o transito rodoviário de uma área urbana da cidade para outra, sem resolver uma questão que é extremamente importante que é separar o transito urbano do rodoviário.

E quanto ao uso de estradas estaduais e municipais, além de ruas e avenidas da cidade, pela Autopista Fluminense, que não foram privatizadas. É Legal?

O valor do pedágio não foi calculado prevendo a construção de um novo contorno?
Como vai ser aproveitado para a construção do contorno rodoviário de Campos, vias já existentes, mesmo que seja necessário fazer melhorias, o valor do pedágio não deveria ser reduzido?